img_4363Meu filho me adora analisa de modo agudo e lúcido os mais diversos tipos de família. Desde a família tradicional, a ampliada, a homossexual, a monogenitorial – todas tendem a estabelecer um tipo de convivência definido pela autora como claustrofílica, a qual gera jovens com necessidade biológica, psíquica e ética de sobreviver ao amor exagerado dos pais. Laura Pigozzi demole o mito da família natural e, no caminho, reflete profundamente sobre o status cultural da família moderna, em que os pais vivem em função dos filhos e os consideram coisa própria.
Laura Pigozzi se empenha em ler as questões relativas às famílias, à voz e ao feminino à luz da pratica e da teoria psicanalíticas. É autora dos livros: A Nuda Voce (“Com a voz nua”), 2008, Chi è la più cattiva del reame? (“Quem é a mais malvada do reino?”), 2012, traduzido na França por Albin Michel em 2016, e Voci smarrite (Vozes desaparecidas), 2013. É membro associado da ALIPSI (Associação Lacaniana Italiana de Psicanálise) e da Fondation Européenne pour la Psychanalyse (Fundação Europeia pela Psicanálise). Em seu blog Rapsodia publica artigos de psicanalistas e de artistas (confira em www.rapsodia-net.info). Fundou o Non Coro, oficina estável de experimentação e criatividade vocal. Trabalha em Milão e na província de Verona.